sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Grandes reformas

Grandes reformas:Em 1987 houve uma reformulação na emissora e o nome TVS gradualmente deixa de ser utilizado, dando lugar à marca SBT. A emissora, que desde sua criação alcançava o segundo lugar em audiência, detecta a necessidade de se alavancar economicamente. Tinha boa audiência mas poucos anunciantes, desinteressados com a programação do canal, voltada para as classes mais baixas. A emissora passou a sofisticar sua programação e rejeitar publicamente o título de "brega".

Em 1988 Silvio intensificou a reformulação e passou a ser mais agressivo na rivalidade com a Rede Globo, contratando artistas, lançando novos programas e criando horários próprios para grandes filmes. Silvio Santos contrata Jô Soares, comediante da Globo, e o lança em dois programas: o humorístico Veja o Gordo (que seguia o formato do Viva o Gordo) e o talk-show Jô Soares Onze e Meia. A possibilidade de realizar um programa de entrevistas seduziu Jô a trocar de emissora.

Ainda no projeto de requalificação o SBT contrata Boris Casoy e lança um jornal opinativo, o TJ Brasil, disseminando o conceito de "âncora" no telejornalismo brasileiro. Silvio Santos traz ainda Carlos Alberto de Nóbrega, que depois de breve período na Rede Bandeirantes comandando um programa nos moldes da Praça da Alegria, o Praça Brasil, relança a atração no SBT com o nome A Praça É Nossa.

Em agosto de 1987, Gugu Liberato assinou contrato com a Globo. Silvio Santos, preocupado com seu futuro como apresentador, no sábado de carnaval de 1988, cobriu a oferta da concorrente e renovou o contrato do animador do Viva a Noite com o SBT. Com essa manobra, na prática, Silvio Santos "coroou" Gugu como seu sucessor no programa de domingo (o Programa Silvio Santos seguia como carro-chefe da emissora e vitrine número 1 dos produtos do Grupo Silvio Santos, notadamente o Baú da Felicidade), o que veio a se confirmar gradualmente nos anos seguintes

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