Programas sbt

O Programa Silvio Santos, que já existia quando o SBT foi criado, se manteve como a atração mais duradoura da emissora. Depois de ter seu horário ocupado pelo Domingo Legal e por atrações isoladas, o programa retornou a grade do SBT.

A dedicação pessoal de Silvio aos palcos gerou no SBT uma tradição em programas de auditório. Já nos primeiros dias da TVS, em 1981, foi aproveitada da Rede Tupi a clássica versão paulistana do Almoço com as Estrelas e, da Rede Record (então parcialmente controlada pelo Grupo Silvio Santos), o Programa Raul Gil. Também vinha da Tupi o formato de O Povo na TV, atração dos fins de tarde, no qual Wilton Franco deu destaque a Roberto Jefferson, Roberto Lemgruber, Sérgio Mallandro e Wagner Montes.

Em 1982 o então aposentado J. Silvestre volta à frente das câmeras para comandar o Show Sem Limites; em 1983 seu lugar seria ocupado por Sérgio Chapelin, que tinha trocado a bancada do Jornal Nacional por um contrato "irrecusável". Nessa época, Gugu Liberato (então ainda conhecido como Augusto Liberato), antigo colaborador de Silvio Santos, se torna animador do Viva a Noite, um grande sucesso como atração alternativa ao Supercine da Rede Globo (o SBT ainda não tinha grandes filmes).

Flávio Cavalcanti, depois de um período de sucesso na Rede Bandeirantes, ficou no SBT até seu falecimento, em 1986. Nesse ano Hebe Camargo também sai da Bandeirantes, levando seu programa de entrevistas e variedades, e se torna a grande dama do SBT.

Murilo Néri apresentou vários programas ao longo da história do SBT, muitas vezes substituindo apresentadores que tinham deixado a emissora. O programa Cocktail era um dos mais polêmicos no quesito apelação de nudez batendo inclusive a Rede Manchete no Rio de Janeiro sendo derrotado pela série The Young Indiana Jones ou Crônicas do Jovem Indiana Jones na Rede Globo.