Frédéric Cuvier (1825) descreveu inicialmente o panda-vermelho como um parente próximo do guaxinim (Procyonidae), embora ele tenha dado o nome Ailurus baseado em suas semelhanças superficiais com os gatos domésticos. A classificação do panda-vermelho tem sido controversa desde sua descoberta, e já foi posicionado entre os Ursidae, Procyonidae, Ailuropodidae, ou então numa família própria, a Ailuridae. Essa incerteza surgiu da dificuldade em determinar se certas características do gênero Ailurus são filogeneticamente conservativas ou são derivadas e convergentes com espécies de hábitos ecológicos similares [4].
Diversas hipóteses filogenéticas, baseadas em análises moleculares e morfológicas, têm surgido ao longo dos anos, posicionando o panda-vermelho: (1) mais próximo a Procyonidae que a Ursidae; (2) mais relacionado a Ursidae do que com a Procyonidae; (3) intermédio entre a Ursidae e a Procyonidae; (4) aparentado ao panda-gigante mas de posicionamento incerto; (5) mais relacionado a Musteloidea; ou (6) representa uma linhagem monotípica dentro da Arctoidea, porém de posicionamento não resolvido [5] [6].
Evidências baseadas no registro fóssil, sorologia, cariotipagem, comportamento, anatomia e reprodução refletem maior afinidade com a Procyonidae do que com a Ursidae. Entretanto, especializações ecológicas e alimentares e a distinta distribuição geográfica em relação aos modernos procionídeos apoiam a separação em uma família própria [4].
Recentemente, Flynn e colaboradores, através de análises moleculares confirmaram o posicionamento do gênero Ailurus numa família distinta aos procionídeos e aos ursídeos, e determinaram a inclusão dessa família entre a superfamília Musteloidea (Ailuridae + Procyonidae + Mephitidae + Mustelidae)
Panda-vermelho em cima de uma árvore.
Ele não é um urso, nem aparentado ao panda-gigante, não é um guaxinim, e nem uma linhagem de afinidades incertas. Em vez disso, ele é uma linhagem basal da Musteloidea, com uma longa história de independência de seus parentes próximos (Mephitidae, Procyonidae e Mustelidae). Esta longa separação dos outros mustelóideos pode provar o reconhecimento da linhagem do panda-vermelho como uma entidade taxonômica de alto nível distinta (i.e Ailuridae), embora a elevação do táxon Ailuridae não pode ser, por si só, instrutiva da sua precisa posição filogenética aos outros mustelóideos e arctóideos.
Diversas hipóteses filogenéticas, baseadas em análises moleculares e morfológicas, têm surgido ao longo dos anos, posicionando o panda-vermelho: (1) mais próximo a Procyonidae que a Ursidae; (2) mais relacionado a Ursidae do que com a Procyonidae; (3) intermédio entre a Ursidae e a Procyonidae; (4) aparentado ao panda-gigante mas de posicionamento incerto; (5) mais relacionado a Musteloidea; ou (6) representa uma linhagem monotípica dentro da Arctoidea, porém de posicionamento não resolvido [5] [6].
Evidências baseadas no registro fóssil, sorologia, cariotipagem, comportamento, anatomia e reprodução refletem maior afinidade com a Procyonidae do que com a Ursidae. Entretanto, especializações ecológicas e alimentares e a distinta distribuição geográfica em relação aos modernos procionídeos apoiam a separação em uma família própria [4].
Recentemente, Flynn e colaboradores, através de análises moleculares confirmaram o posicionamento do gênero Ailurus numa família distinta aos procionídeos e aos ursídeos, e determinaram a inclusão dessa família entre a superfamília Musteloidea (Ailuridae + Procyonidae + Mephitidae + Mustelidae)
Panda-vermelho em cima de uma árvore.
Ele não é um urso, nem aparentado ao panda-gigante, não é um guaxinim, e nem uma linhagem de afinidades incertas. Em vez disso, ele é uma linhagem basal da Musteloidea, com uma longa história de independência de seus parentes próximos (Mephitidae, Procyonidae e Mustelidae). Esta longa separação dos outros mustelóideos pode provar o reconhecimento da linhagem do panda-vermelho como uma entidade taxonômica de alto nível distinta (i.e Ailuridae), embora a elevação do táxon Ailuridae não pode ser, por si só, instrutiva da sua precisa posição filogenética aos outros mustelóideos e arctóideos.
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