Nota: Se procura o livro, consulte Porno (romance).
Artigo parte da série sobreComportamento Sexual
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Pornografia é representação, por quaisquer meios, de cenas ou objetos obscenos destinados a serem apresentados a um público e também expôr práticas sexuais diversas, com o fim de instigar a libido do observador. O termo deriva do grego πόρνη (pórne), "prostituta", γραφή (grafé), representação. Quase sempre a pornografia assume caráter de atividade comercial, seja para os próprios modelos, seja para os empresários do sector.
As mídias mais comuns para exibição de pornografia são o cinema, as revistas (fotografias ou ilustrações), e, mais raramente, pinturas e esculturas. Recentemente a Internet deu novo fôlego à indústria pornográfica, que fatura hoje pelo menos vinte vezes mais do que nas décadas de 1980 e de 1990.
Índice[mostrar]
1 Histórico
1.1 Críticas feministas à pornografia
1.2 Na Internet
2 Referências
3 Ver também
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[editar] Histórico
Pintura erótica em Pompéia
A pornografia tem uma longa história. A sexualidade explicita e sugestiva é uma forma de arte tão antiga quanto todas outras; As fotos explicitas tiveram início logo após a invenção da fotografia; e o mesmo pode se dizer sobre os filmes de nudez e de sexo explícito.
O retrato da nudez e sexualidade humana tiveram início na era paleolítica (ex. as figuras de Vênus); entretanto não se tem certeza se o proposito era a excitação sexual. Talvez, as imagens tenham tido um significado espiritual. Existem inúmeras pinturas eroticas nas paredes de Pompéia em Roma. Um exemplo notável é de um bordel com desenhos dos vários serviços sexuais oferecidos, em cima de cada porta. Em Pompéia você também encontra figuras fálicas e testiculos nas calçadas, mostrando qual a direção para o caminho ao prostíbulo e casas de entretenimento. Na Alemanha arqueologistas encontraram, em Abril de 2005, uma figura pornografica de cerca de 7 200 anos de um homem sobre uma mulher sugerindo fortemente um ato sexual. A figura masculina foi batizada de Adônis von Zschernitz.[1]
[editar] Críticas feministas à pornografia
Algumas feministas diagnosticaram a pornografia como mantenedora/geradora de violência contra mulheres. Teóricas como Andrea Dworkin realizaram uma real cruzada contra a indústria pornográfica que, segundo elas, não apenas objetificava as mulheres e lucrava com sua exploração, mas efetivamente ensinava um jeito sórdido de lidar com a sexualidade delas.
A partir disso, criou-se uma ampla discussão dentro do feminismo sobre a pornografia, e uma racha grande também: feministas que se intitulavam "pró-sexo" versus feministas contrárias à pornografia. E as questões principais desse debate são: "A pornografia gera violência contra mulheres?", "Qual é o papel das mulheres nos filmes pornográficos?", "As mulheres desempenham o papel de sujeito do sexo nesses filmes, ou apenas de objeto?", "Se a pornografia educa as pessoas sexualmente falando, essa educação é interessante para mulheres? Que tipo de educação seria mais interessante num ponto de vista feminista?".
Além disso, na década de 70 muitas feministas se dedicaram a por a mão na massa e fazer seus próprios filmes pornográficos, tentando concretizar filmagens que concretizassem sua crítica, no campo teórico. Fizeram filmes que apresentam algumas quebras com o padrão de beleza hegemônico, onde há espaço para protagonismo feminino e tentando mostrar um sexo que as representasse, mesmo que minimamente.
[editar] Na Internet
Com o advento da Internet, a disponibilidade da pornografia aumentou dramaticamente. Alguns dos empresários mais bem sucedidos na Internet são do ramo da pornografia. Devido ao caráter internacional da Internet, existe a possibilidade dos usuários acessarem o conteudo pornô a partir de qualquer país até mesmo conteúdos totalmente ilegais, conteúdo pornográfico contendo menores de idade, ou que não tenham idade comprovada, tendo como base países em que a idade legal é diferente.
Em 1968 os Países Baixos já eram um dos países com maior liberdade sexual, o que possibilitou a distribuição e venda de material pornográfico hardcore.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
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