sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

2006 no sbt

O SBT chega o ano em crise resultante do avanço da Rede Record. Hebe passou a perder sistematicamente do Repórter Record às segundas-feiras. Prova de Amor tirou audiência do telejornal de Ana Paula Padrão, e A Escrava Isaura derrotou Mariana da Noite. A reação do SBT foi o sucesso de Rebelde, pois a novela Cristal, encarada como a salvação da emissora, não conquistou grande popularidade com apenas 7 pontos, muito baixo para a emissora [5].

Carlos Nascimento foi contratado em fevereiro para apresentar o Jornal do SBT. Substituía Hermano Henning, que assumiu o Jornal do SBT - Edição Manhã. Em novembro a jornalista Ana Paula Padrão deixou o SBT Brasil para apresentar o SBT Realidade.

Ao completar 25 anos no ar em 18 de agosto de 2006, o SBT emprega mais de 2200 funcionários, tem 105 emissoras afiliadas e entra diariamente 176 milhões de brasileiros nos lares de todo o Brasil.[6] Mas a emissora amarga perda de afiliadas em todo o Brasil desde 2003. Em 2003 tinha 120 afiliadas.[7] Em 2004, a emissora tinha 117 afiliadas, caiu para 111 em 2005.[8]

Carlos Nascimento reformulou o telejornal para apresentá-lo na companhia de Juliana Alvim, ex-repórter do SBT em Brasília. Silvio Santos rapidamente retira Juliana Alvim da bancada e a devolve à reportagem.

Em outubro o SBT lança o programa Bailando por um sonho. Em novembro, Silvio tira Adriane Galisteu do comando do Charme, substituindo-a por Celso Portiolli. Apesar da troca, o nome de Galisteu continua sendo exibido na abertura. Portiolli apresenta competições e promove encontros, conforme o projeto original do Charme, ao qual Galisteu não tinha se adaptado. O programa sofreu muitas alterações de formato e horário: chegou a ser exibido nas noites de quarta-feira, mas a experiência não durou muito. Adriane Galisteu continua gravando o programa, mesmo afastada da atração ao vivo. Charme também passou a ser exibido aos sábados sob o nome Namoro na TV, o mesmo de uma antiga atração do Programa Silvio Santos.

No dia 4 de dezembro, em mais uma reforma-surpresa, Silvio Santos extingue a assessoria de imprensa da emissora, deixando jornais e revistas sem a grade de programação do canal. Isto, combinado com as muitas alterações de última hora determinadas pelo "patrão", deixou atordoados os próprios apresentadores do SBT[9].

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